segunda-feira, 2 de abril de 2012

A musa e o poeta (ou um amor sob os percalços do tempo e do destino)



A arte literária mundial, por diferentes épocas e escolas, é profusa em relatar, tanto em prosa quanto em verso, as mais distintas facetas do sentimento humano, em especial o que envolve um homem e uma mulher, e seus inevitáveis desdobramentos. Tem sido assim desde os tempos antigos, como na “Ilíada”, atribuída a Homero, passando pelo período medieval, com a angústia da separação de que trata a mítica história “Tristão e Isolda”, inspirada nos poemas de Béroul e Tomás, chegando até a Idade Moderna, através da pena de Shakespeare, com a tragédia amorosa envolvendo dois jovens, “Romeu e Julieta”.
 
Uma grande história de amor, digna dos mais premiados estilos e fazeres literários de todos os tempos, contempla os dias atuais. Contada, ainda, de forma fragmentária - relatos orais, poemas e pequenos textos – traz à compreensão que o destino, sempre temperamental e caprichoso, insiste em escravizar as relações amorosas. Seus protagonistas, apesar de descenderem do fidalgo português dom Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco, não mais carregam consigo a opulência da nobreza lusa, tão cantada nas cantigas de amor e nos romances de cavalaria. Ao contrário, são concebidos e vivem parte de suas infâncias e adolescências em solares simples e rústicos, em meio à bucólica vida de pequenas cidades e propriedades rurais, no norte piauiense.

Em 08 de novembro de 1937, do leito do casal Claudemira Regina de Carvalho Fortes e Francisco de Sousa Fortes, nasce Francisco de Assis Fortes, em casa da fazenda Malhada do Meio, município de Esperantina, Piauí. Não seriam, no entanto, as Tágides, musas do rio Tejo, invocadas por Camões em “Os Lusíadas[1], que fariam irromper do coração do futuro poeta uma “fúria grande e sonorosa”. Cerca de seis anos mais tarde, em 26 de novembro de 1943, do matrimônio entre Maria Fortes Castelo Branco (Bilizinha) e Samuel Fortes Rodrigues, nasce, no lugar Bom Jardim, uma musa em flor, batizada por Maria Lina Fortes.

Os dois rebentos, apesar de primos em terceiro grau, crescem sem que tomem conhecimento um do outro. Assis Fortes, desde a tenra idade até a adolescência, passa a residir com a família na cidade de Esperantina. Em fevereiro de 1956, ingressa no seminário, em Parnaíba, ali permanecendo até junho de 1957. Quanto à Maria Lina, é confiada, ainda pequenina, por um tempo, aos cuidados dos avós pelo costado materno, Lina Castelo Branco e Domingos (Binga) Fortes, residentes, à época, na localidade Tabuleirinho. A menina retorna, depois, ao convívio dos pais, no Bom Jardim e, em meados da década de cinquenta, mora com sua tia “Lili”, na Malhada do Meio, dali transferindo-se para Piracuruca.

Os últimos meses do ano de 1957 encontram Assis Fortes na localidade Malhada do Meio, desempenhando a função de mestre-escola, nomeado que está pelo poder executivo municipal de Esperantina. Nesse mesmo período, Maria Lina, ao alvorecer de suas catorze primaveras, ainda se acha na companhia dos pais, na fazenda Bom Jardim. De acordo com relatos do próprio poeta, em seu artigo autobiográfico “Tópicos de Uma História de Amor[2], no início de dezembro daquele ano, durante uma viagem de visita a parentes, se conhecem na casa do Bom Jardim. O literato descreve sua musa como sendo uma “garota bonita, loura, pele rosada, de olhos brilhantes, corpo escultural, muito gentil e graciosa”. A partir desse primeiro encontro, os jovens passam a compartilhar uma grande paixão, tendo início o namoro em julho de 1958. Não é difícil imaginar trocas de juras de amor em belas noites de luar, tal como no clássico “Romeu e Julieta”, em que diz Romeu: “- Senhora, juro por essa lua que coroa de prata as copas dessas árvores...”. Em resposta, assim exclama Julieta: “- Oh! Não jures pela lua, a inconstante lua que muda todos os meses em sua órbita circular, a fim de que teu amor não se apresente igualmente variável[3]. Também no mês de julho, passados dois anos, trocam alianças de noivado, em Piracuruca, para onde a família de Maria Lina havia de transferido.

O romance vivido por Assis Fortes e Maria Lina é registrado em cada poema, cada estrofe, cada verso que o poeta dedica à sua musa inspiradora. A distância física, imposta ao casal na maior parte dos três anos de namoro e de noivado, faz fluir de sua pena o belo soneto “Longe de Ti[4]:
Longe de ti, meu amor, sinto saudade.
Quanta amargura, meu bem! Oh! Quanta dor!
Uma tristeza imensa me invade
Por não te ver ao meu lado, meu amor!
 
Sem ti, não posso viver contente.
Sem ti, eu não vivo, passo a vida.
Contigo exulto alegremente,
Ao teu lado sou feliz, minha querida.
 
Em ti pensando, vivo de emoção.
A ti amando com fidelidade.
Estou contente, viverei contente.
 
Distante sofro, sangro o coração,
Sentindo sempre uma cruel saudade,
Até que Deus nos uma eternamente.
 
Quer o destino, porém, que a bela história de amor sofra um grande revés. Também no mês de julho, ano de 1961, o compromisso, “por motivos banais foi desmantelado”, como justifica, reticente, o poeta. Acerca do infausto episódio, no entanto, podem ser colhidos importantes vestígios quando analisadas algumas expressões contidas nos versos do poema em que Assis Fortes recorda, embora sucintamente, o intenso amor que viveu, até a dolorosa “Despedida[5]:
 
Um dia... Que emoção!
Ao ver-te, meu coração
Se encheu de satisfação.
 
E logo cedo te amei;
Viver contigo sonhei,
Porém, te perdi, bem sei.
 
Contigo alegre sorri;
Quanta ternura senti!
Amor intenso vivi.
 
Te amo intensamente,
Te quero ardentemente,
Te deixo, infelizmente.
 
Não posso continuar
Contigo a caminhar.
Como em ti confiar?
 
É hora da despedida,
Parto com a alma ferida
Prá reconquistar a vida.
 
Eu jamais vou te esquecer,
Mas desejo com prazer,
Que feliz possas viver.
 
Sob a égide do tempo, passam-se horas, dias, anos... No entanto, nem todos os fragmentos de amores passados e de lembranças felizes são dissipados, como cinzas ao vento. Assim é que no curso de cerca de trinta anos, Maria Lina constrói sua vida “por um outro caminho”, contraindo núpcias com Luis e passando a residir em Fortaleza, Ceará. Dessa união, nascem suas duas filhas, Jacqueline e Ana Lina. No campo profissional, torna-se servidora do órgão previdenciário oficial, até a sua aposentadoria.
  
O jovem Assis Fortes, de sua parte, busca seguir sua trajetória. Transfere-se para Barras e, depois, para Teresina, indo residir em companhia de sua irmã, Maria de Jesus. Pugna por alcançar seus objetivos pessoais, dando prosseguimento aos estudos e buscando almejar a realização profissional. Nesse interlúdio, procura superar, debalde, a interrupção de sua história de amor com Maria Lina. Para os males que acometem seu coração apaixonado, encontra melhor lenitivo entregando-se à literatura, à educação e à inabalável fé cristã, que sempre lhe é fiel companheira. Determinado, o poeta trilha exitosa vida acadêmica e profissional. Licencia-se em Disciplinas Especiais do 2º Grau – Esquema II, em 1977, e se gradua em Letras-Português, em 1980, ambos pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Em sua missão de educador exemplar, passa a integrar o quadro docente da então Escola Técnica Federal do Piauí, a partir de 1972. Da veia literária, centenas de peças jorrarão – tanto em verso quanto em prosa - que comporão um volume, publicado em 1989, sob o título “Minha Terra, Meus Poemas”.
  
Diz-se que o tempo, fiel escudeiro do destino, tem, sob seu encargo, a missão de cicatrizar todas as feridas... Ou quase todas. Como exceção à regra, em seus anais, poderá ser encontrado o registro do sentimento que sobrevive no peito no notável literato esperantinense. Em julho de 1970, quando são transcorridos nove anos desde o rompimento com a mulher amada, o poeta concebe o soneto “Teu Retrato[6], primeiro desse título. Todo o poema é concebido sob o uso estilístico da prosopopéia, uma vez que a alusão à bela imagem de sua musa, impressa em óxido de prata sobre papel fotográfico, dota-a de sorrisos, palavras e outros atributos. O autor explicita, ali, todo seu sentimento, ainda eivado de profunda mágoa e fulminado pela grande dor da perca:
  
Eu fitava, admirado, horas inteiras,
O retrato sorridente que me deste,
Absorto, esquecia das canseiras
Quando olhava teu sorrir quase celeste.
  
Como um anjo de bondade tu sorrias
E sorrindo parecia que falavas.
Eu ouvia, bem baixinho, o que dizias:
“Eu te amo!... Eu te amo!...” Sussurravas.
   
Era engano, mero engano, nada ouvia,
Pois aquele teu retrato que sorria
Motejava deste homem que te amou.
  
Mas, em tempo, compreendi o teu intento
E embora com o peito em sofrimento
Devolvi o teu retrato traidor.
      
Pouco mais de um ano depois, em agosto de 1971, o poeta observa a passagem de uma década, desde a infausta separação. Também faz perceber que seu amor persiste sobrevivendo e continua promovendo perturbações em seu espírito. Assim é que, envolto em suas lembranças, como que pairando nas asas de Ícaro, voa, sonha e deseja sua musa, conforme é explicitado em sua “Mensagem Sem Retorno[7]:
   
Dez anos já se foram e não te vejo,
Nem quero ver-te, para não sofrer.
Na solidão sufoco o meu desejo,
Mas não te excluo do meu bem-querer.
 
Meu pensamento sempre, sempre voa,
Vai muito longe, em busca de teu rosto
E depois volta, me deixando à toa,
Menosprezado e cheio de desgosto.
  
Se durmo, sonho com o teu semblante,
Tão meigo e belo, de raro vigor
E acordo tonto, com tua voz vibrante,
Sentindo o estalo de um beijo de amor.
  
Mas é só sonho, nada acontece,
Só a saudade me maltrata o peito.
A esperança de te ver fenece.
É sem retorno o nosso amor desfeito.
  
Se és feliz não sei, porém espero.
E te desejo todo o bem da vida.
Que a mim te rendas, nem pensar, não quero.
E nem desejo te pedir guarida.
   
E como tens contigo em companhia,
Alguém que te levou ao santo altar,
Nem chega a mim a torpe ousadia
De buscar meios para te encontrar.
   
Entrego a Deus bondoso o meu futuro
E pra não ter maior meu sofrimento,
Vou me enganando, assim, com amor puro,
Mesmo sem êxito, busco o esquecimento.
    
Em momento psicológico distinto, 22 de julho de 1984, Assis Fortes se encontra em passeio na cidade de Balsas, Maranhão, quando lhe chega a dadivosa inspiração. Àquele instante, concebe “Teu Retrato[8], o segundo. Note-se que, nesse poema, o literato da terra abençoada pela Virgem da Boa Esperança busca a redenção pelo uso de expressões que considera mais incisivas, dirigidas à representação de sua querida Maria Lina, inscritas no poema homônimo anterior. Ainda vitimado pela tristeza por que ainda está consumido, o filho dos campos da Média Malhada reafirma o seu amor, ao tempo em que demonstra, agora, grande maturidade. Podem ser percebidas, na análise das entrelinhas das estrofes, réstias de arrependimento por seu orgulho vigoroso não haver lhe permitido perdoar a “inexperiência” da sua musa. Em gesto de grande nobreza, digno dos mais honrados e bravos ascendentes da Casa de Pombeiro[9], demonstrará toda a sua altivez e generosidade, quando, concluindo sua composição, deseja que sua amada encontre a felicidade, ainda que tenha trilhando uma “outra estrada”:
    
Sei que entendeste.
Sei que compreendeste.
Eu não tive a intenção
De magoar teu coração.
Não quis ofender, de fato,
O teu airoso retrato
Que com porte e majestade
Refletia, na verdade,
A pureza e a bondade
De alguém que amou tanto
Mas que, ouvindo outro canto,
Deixou o meu peito em pranto,
Maltratado pela dor,
Por aquilo que fizeste,
Pela topada que deste
No caminho do amor.
E eu, decepcionado,
Humilhado, irritado,
Não aceitei o pedido
Que prá mim não fez sentido,
De desculpas, de perdão,
De reconciliação.
Não soube avaliar
A tua inexperiência
E do meio a influência
Que te levou a outra estrada
E deixou-me a estacada,
Atônito, sem opção,
Sangrando o coração.
Embora fosses, querida,
O amor da minha vida,
Preferi a despedida.
Retiro, então, a ofensa,
Se é que ofensa fiz,
Ao retrato sorridente
Que um dia me falou
De carinho, de amor,
Mas depois, indiferente,
Ficou sisudo, silente.
Meu peito é chama de amor;
Não guarda ódio, rancor,
Da tua fotografia,
Do teu retrato airoso,
Do teu sorriso formoso.
Desejo que “teu retrato”
Siga o caminho, de fato,
Do bem, do amor, da verdade,
Da própria felicidade.
    
Volta à carga o destino, em suas atividades, ao promover um inusitado reencontro entre Assis Fortes e Maria Lina, em fevereiro de 1987, passados cerca de vinte e cinco anos, na residência dos genitores da musa, em Piracuruca. Essa passagem é descrita pelo poeta em seu artigo autobiográfico “Vinte e Cinco Anos e Seis Meses Depois[10], onde relata a profunda emoção por que fora, então, acometido:
    
Foi um momento de extrema emoção para mim. Meu coração quase deixou de bater com tamanha surpresa, naquela ensolarada manhã [...]. Procurei disfarçar e retrair-me para não demonstrar o sentimento que me invadiu a alma e o coração naquele instante. [...] Como foi difícil disfarçar! Naquele instante, minha mente trouxe-me esplêndidas imagens dos doces momentos nos quais vivemos entre carícias e beijos ardentes.
    
O fato corrobora as inúmeras manifestações poéticas desenvolvidas por Assis Fortes no curso dos longos anos, ao demonstrar, com absoluta clareza, que o poeta jamais deixara de amar a sua musa. Um amor, entretanto, submetido aos caprichos do destino e, até aquele instante, sem lobrigar qualquer perspectiva de final feliz. Ainda segundo seus registros autobiográficos, Assis Fortes confessa que “embora tenha namorado algumas moças bonitas e prendadas de qualidades apreciáveis”, não conseguira engendrar relacionamentos mais sérios, pois que “não conseguia encontrar nas namoradas as virtudes das quais a ex-noiva era dotada[11].
    
O tempo prossegue em sua contagem – horas, dias, anos... Em suas infindáveis peripécias, “[...] o destino finge afastar aqueles que depois vai implacavelmente reunir...”[12]. Eis, então, que, em outubro de 1992, o tempo de Luis, esposo de Maria Lina, chega à sua finitude no plano terreno, encerrando uma relação conjugal de mais de vinte e nove anos. Assis Fortes, tomando conhecimento do fato através de amigos, decide por restabelecer contato com aquela que, um dia, lhe fora a promissora da felicidade. O emblemático reencontro entre a musa e o poeta acontece cerca de quatro meses depois, em fevereiro de 1993, nos moldes de uma cordata visita de condolências, em Fortaleza, Ceará. Assis Fortes descreve essa passagem na prosa autobiográfica “À Maria Lina – Depois de 31 anos e 7 meses[13], de onde é extraído o pequeno trecho, abaixo:
    
Ao ver-te estavas cabisbaixa. Meio encabulada e com timidez aparente. Tentei fazer com que outras pessoas não notassem minha verdadeira intenção. Não consegui fitar-te de frente porque desviavas sempre o olhar. Não pude, portanto, fixar o fundo de teus olhos já que os olhos são o retrato de tudo o que nos vai pela alma.
    
Ali, por sobre as linhas imaginárias d’algumas folhas de papel tamanho ofício, em seu módulo original, o poeta discorre, com detalhes, o “passo a passo” das ações e reações experimentadas pelo casal até pouco antes da decisão de ambos em “[...] retomarmos o caminho que havíamos percorrido juntos no decorrer de um bom tempo que se foi”. No excerto abaixo, Assis Fortes significa seu segundo encontro com Maria Lina, em um ambiente público de um restaurante da capital alencarina:
    
Durante quase o tempo inteiro do almoço nos olhávamos timidamente e não falávamos de nós dois. Até que o nosso passado veio à tona. Mas só falamos dos dissabores da nossa separação. Indicativos de nossos erros, acusações e justificativas foram rolando sobre a mesa do almoço. [...] Depois de todos os esfregões que demos um no outro, com palavras às vezes até agressivas, decidimos nos encontrar outra vez para continuarmos a conversa.
    
Outras conversas e várias tomadas de decisões, certamente, são engendradas pelo casal, até a comunicação do compromisso de casamento aos familiares, o que se dá em agosto de 1993, em Piracuruca. O reatamento da relação com sua eterna musa devolve ao poeta a esperança da felicidade e a alegria de viver.  Sublimado de inspiração, Assis Fortes exulta com encantos de sua Maria Lina, proclamando, em canto, sua “Declaração de amor[14]:
Tu és a mais bela criatura
Que Deus Pai, rei da Natura,
Colocou em meu caminho.
    
Tu és linda flor, pura e rosada,
Que colhi na minha estrada,
Com amor e com carinho.
    
Tu és uma jóia preciosa,
Faiscante, esplendorosa,
Dando a mim maior visão.
    
Tu és companheira dedicada,
A esposa tão sonhada,
Que me alegra o coração.
   
Sem ti, bem distante, acabrunhado,
Eu vivia desolado,
Recolhendo uma paixão.
    
Enfim, meu amor, te encontrei:
A mulher que tanto amei
E guardei no coração.
     
Cerca de trinta e seis anos separam o singelo encontro no Bom Jardim e o sacramento que une, em definitivo, a musa e o poeta. Em cerimônia simples, na manhã de 04 de dezembro de 1993, em Teresina, o padre Homero Bentes assiste a celebração do enlace matrimonial entre Maria Lina e Assis Fortes, em que o casal reafirma, sob as bênçãos do Nosso Senhor Jesus Cristo e o olhar aquiescente e piedoso da Virgem de Lourdes, seu grande e eterno amor. É, pois, a vitória da fé e da perseverança sobre a ação, por vezes impiedosa, do tempo e as artimanhas do destino.í


[1] CAMÕES, Luiz Vaz de. Os Lusíadas. Canto I, estrofes 4 e 5; p. 12.
[2] FORTES, Assis. Tópicos de Uma História de Amor. In: FORTES, Assis.
[3] SHAKSPEARE, William. Romeu e Julieta; Cena II; p. 67.  
[4] FORTES, Assis. Longe de Ti. In: FORTES, Assis. Minha Terra, Meus Poemas. Teresina: 1989; p. 82.
[5] FORTES, Assis. Despedida. In: FORTES, Assis. Minha Terra, Meus Poemas. Teresina: 1989; p. 83.
[6] FORTES, Assis. Teu Retrato (I). In: FORTES, Assis. Minha Terra, Meus Poemas. Teresina: 1989; p. 83.
[7] FORTES, Assis. Mensagem Sem Retorno. In: FORTES, Assis. Coisas da Vida. Teresina: Halley, 2007; p. 77-78.
[8] FORTES, Assis. Teu Retrato (II). In: FORTES, Assis. Minha Terra, Meus Poemas; p. 85-86.
[9] Francisco de Assis Fortes descende de dom Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco, irmão legítimo de dom Pedro de Castelo Branco, Visconde de Castelo Branco e Conde de Pombeiro (ver: CASTELO BRANCO, Renato. Os Castelo Branco D’aquém e D’além Mar; p. 97).
[10] FORTES, Assis. “Vinte e Cinco Anos e Seis Meses Depois”. In: FORTES, Assis.
[11] FORTES, Assis. Vinte e Cinco Anos e Seis Meses Depois. In: FORTES, Assis.
[12] Lenda Medieval Celta de Amor. Tristão e Isolda; p. 28.
[13] FORTES, Assis. À Maria Lina – Depois de 31 anos e 7 meses.
[14] FORTES, Assis. Declaração de Amor. In: FORTES, Assis. Coisas da Vida. Teresina: Halley, 2007; p. 81.

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